quinta-feira, setembro 27, 2007

Porque ainda há coisas por dizer...



Há dias em que simplesmente fingir que o passado não nos persegue não chega...
Há dias em que continuo presa a um passado que não me pertence....
Hoje sei que passei pela tua vida como um espectro, como uma sombra que tu nem sempre vias e sempre conseguiste ignorar. Aos teus pés, Narciso é o mais altruísta dos filantropos! No teu mundo só tu contas, só tu interessas. Tudo se resume à tua egoísta e mesquinha existência...
Não, não sinto nada por ti. Simplesmente não consigo apagar de mim a tua memória...
Queria dissimular a tua presença com pósinhos de esquecimento, mas pareces pertencer a um pretérito imperfeito... O traço da pena não chega para rasurar as marcas que deixaste nas páginas da minha vida.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Amo-te...

Amo-te... Uma simples palavra, tantas vezes sussurrada entre sorrisos, silêncios e suores, encerra toda o aconchego com que te abraço, a paixão com que te beijo, o olhar brilhante com que te vejo chegar e o coração dilacerado quando me despeço de ti. Ficam em mim o teu sorriso, quando sinto as lágrimas presas na garganta... o teu cheiro, quando não te tenho comigo... o teu amor, quando quero sonhar e não consigo fechar os olhos...
Amar-te faz parte de mim... cansada de te esperar em vão, julguei-me capaz de adormecer esse sentimento cá dentro, escondê-lo no mais recôndito esconderijo, mas a verdade é que a palavra "amigo" nunca foi um sinónimo exacto para ti no meu dicionário... Queria ver-te como um amigo, mas sentia-te como algo mais do que isso...
Amo-te... Porque sim e porque não...