terça-feira, abril 26, 2011

Até quando?




Passam anos, meses, semanas, dias, horas, minutos e segundos... A memória trai-me e de vez em quando volto a sentir que me arrancaste a alma e fizeste dela um farrapo velho, sujo e gasto.
Fecho os olhos e espero que a dor passe, que me deixe sozinha de uma vez, que leve consigo as lágrimas e as cinzas.
Cedo à incongruência desta espécie de limbo que não me deixa chorar e não me deixa sorrir...
Cedo à fragilidade das minhas decisões e fico contigo...
Cedo à incompreensão das minhas escolhas e decido calar-me... sem respostas...

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